sexta-feira, 3 de junho de 2016

Impeachment - Senadores que envergonham a República

Esta década de 2010 a 2020 será lembrada, na História do Brasil, como a Era da Delação, do Discurso Vazio e da opção pela Intriga em detrimento da Lógica.

Senador, o juiz Político

Muitos ainda não entendem o papel que lhe foi dado pelo voto. Lutam por ele, gastando o que não tem, pedindo a quem for que possa dar dinheiro, sem pensar, nesta hora, que isto se constitui em troca, não em dádiva.

Nós cidadãos, nos assentamos para acompanhar uma Comissão Especial de Impeachment. que deve resolver, o mais rápido possível, o problema político que gera o descrédito dos investidores (afinal, quem financia a estrutura que permite a montagem e a manutenção os negócios que mantém nossa fontes pagadoras ?), na grande empresa que se chama Brasil. E o que estamos vendo ?

Ontem, 02/06/2016, assistimos a um "drama", uma novela mexicana, onde alguns senadores se portavam como radialistas, lendo notícias dos jornais de grande circulação em nosso país, como se fossem provas jurídicas. Não surpreende que muitos deputados são radialistas. Eles angariam a confiança do povo simplesmente narrando o que acontece, mas nem passam perto da solução dos problemas de que falam.

O Senador Lindbergh Farias é um dos que se prestam a este papel. Todo entusiasmado ele saboreia as possibilidades de escândalos grafadas nos jornais. Mas ali não há nada de técnico. Depois se perde quanto ao objetivo da Comissão, que é apreciar aquilo que todos esperam, qual seja o Relatório do Senador Anastasia, e a defesa de Dilma, procurando nela algo de técnico.

Ainda bem que existe um senador Anastasia, um Cássio Cunha, uma Simone Tebet, que querem explorar o assunto que permeia o objetivo da Comissão. Quem assiste nota a diferença gritante, acentuada, óbvia de capacidade entre os preparados citados neste início do parágrafo, e do "radialista" Lindbergh. E outros se comportam segundo outro aspecto, como veremos a seguir.

Talvez justamente por perceber o abismo entre os "radialistas" e alguém como o Senador Anastasia, é que os senadores do bloco "Lulista" ou "Dilmista" atacam tanto o relator. Um só parecer do Relator confunde e gera ódio neste bloco.

Comício ao invés de Trabalho

Em uma Comissão Especial, de caráter de Tribunal de Julgamento político, espera-se o embate técnico, sobre provas e princípios constitucionais. Senadores preparados colocam o que é técnico, e o que diz respeito ao assunto, qual seja a Constituição, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), e discutem as falhas do executivo na condução da Macro-Economia. E o que recebem em troca ? Chavões, slogans de rua, fórmulas desgastadas e todos os dispositivos característicos que constam das cartilhas de atuação sindical.

A sessão de ontem foi um espetáculo de gritos das mesmas: Vanessa Grazziotin, Fátima Bezerra e Gleizi Hoffman (investigada pela Lava-Jato). Não é isto que o cidadão espera. O Brasil está "dando ré" economicamente, e elas pensam unicamente em 54 milhões de votos (a canseira), em Golpe (a falácia), em que os outros estão errados, quando foi o próprio governo do PT, sob o comando de José Dirceu, começou um assalto aos cofres públicos.

Não existe patriotismo no Senado, mas tão somente uma teimosia ideológica. E para que um senador que ganha por volta de 30 mil Reais e tem vários benefícios vai se preocupar com o povo. E o bloco do PT, que deveria estar mais do lado do povo, está do lado de sua ideologia, e não se dispõem a largá-la, mesmo que o país tenha que sofrer uma recessão.

Os senadores citados, que procastinam uma decisão que não pode mais demorar, quanto ao futuro do país, tem mais talento para o comício do que para Sessões disciplinadas para resolução de problemas, que acontecem em Comissões do Congresso Nacional.

No fim, o abandono

E depois de muita gritaria, que começou pela manhã, dos maus senadores, o bloco "Lulista" abandonou a Sessão. Parecia coisa de criança. O que é o Senado ? Um jardim de Infância ? Recusararm-se a votar, pela certeza de perder. Imaturidade, infantilidade. E ganham um alto salário, prá fazer este papel de adolescentes.

Conclusão

A representatividade de nosso sistema eleitoral leva muita gente que só tem garganta para cargos da República que deveriam ser ocupados por gente séria e capacitada.

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